O propósito deste estudo foi compreender a não aderência da Geração X ao modelo dos bancos digitais, aqui recortada em pessoas com idade entre 35 e 55 anos, e dos bancos digitais, tendo em consideração que no Brasil boa parte da renda está concentrada nesta faixa etária, na contramão da maior parcela de clientes dos bancos digitais. Primeiramente foi realizada uma revisão da literatura a respeito da Geração X, marketing e bancos digitais. A partir disso foi construído um questionário direcionado aos colaboradores de alguns bancos digitais e, através da análise de conteúdo de Bardin, foram interpretados os resultados. O segundo questionário foi direcionado ao público da Geração X, recortadas as respostas fora desse perfil, foi utilizada uma escala Likert de 5 pontos para avaliar a correlação da percepção analisada dos bancos digitais com a realidade apresentada pelo público. O cruzamento dos resultados da pesquisa comprovou algumas das percepções coletadas na pesquisa qualitativa, como a falta de confiança citada como fator por um dos entrevistados dos bancos digitais. Em segundo plano foram identificados serviços importantes como débito automático e investimentos, e que ainda não são oferecidos pela maioria dos bancos digitais. Com a análise dos resultados da pesquisa, o problema de investigação foi respondido.