Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Relatos de Experiência

v. 3 n. 2 (2021)

O Ensino da Saúde Coletiva na Formação Acadêmica em Enfermagem

Resumo

Este estudo tem como objetivo descrever a importância da Saúde Coletiva da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Campus de Palmeira das Missões, na formação acadêmica em enfermagem. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, que buscou descrever a experiência vivenciada na graduação no processo ensino aprendizado em especial, das disciplinas da saúde coletiva, com destaque para o uso das tecnologias do cuidado. O qual ocorreu no último semestre do curso do ano de 2018, precisamente de novembro a dezembro. Durante o desenvolver da construção deste estudo, se fez a abordagem dos aspectos da disciplina de Saúde Coletiva, permeadas pelo fazer acadêmico na construção profissional, onde se baseou no uso das tecnologias do cuidado, abordadas por Merhy, observou-se que as interações com os usuários e a aplicabilidade das tecnologias leves e leves duras no cuidado, proporcionaram uma maior aproximação as necessidades em saúde da população, onde se priorizou a escuta, o diálogo e o acolhimento nos espaços de atuação. Conclui-se que a saúde coletiva contribui para formação de profissionais habilitados para atuar no SUS, promovendo seus princípios e diretrizes, oportunizando uma formação crítica e reflexiva das necessidades sociais e de saúde da população. Traz uma importante contribuição para o debate das políticas de saúde e que os estudantes, futuros enfermeiros adotem uma prática participativa e de constante busca pelo aprendizado e inovações buscando qualificação da assistência. No que se refere à formação acadêmica, é incontestável sua importância para o desenvolvimento do profissional enfermeiro preparado para a atuação no mercado de trabalho.

Referências

  1. BRASIL, Decreto N 6.286, Institui o Programa Saúde na Escola - PSE, e dá outras providências. 5 de dezembro de 2007.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: 2012
  3. BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, e legislação correlata. Estatuto da criança e do adolescente 13ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara; 2006.
  4. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES N. 3, de 07 de novembro de 2001. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da República Federativa da União. Brasília, 09 nov. 2001.
  5. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília; 1997.
  6. CAVALCANTE BLL, LIMA UTS. Relato de experiência de uma estudante de Enfermagem em um consultório especializado em tratamento de feridas. J Nurs Health, Pelotas (RS) jan/jun;1(2):94-103, 2012.
  7. CARVALHO AC. de. Enfermagem e enfermeiras. 1973. In: SIMÕES, A. L. A. de.; FÁVERO, N. Aprendizagem da Liderança: Opinião de Enfermeiros sobre a formação acadêmica. Rev. Latino Americana de Enfermagem. ul; 8 (3):91-6; 2000.
  8. COSTA, F. S.; SILVA, J.L.L.; DINIZ. M.I.G. A importância da interface educaçãosaúde no ambiente escolar como prática de promoção da saúde. Informe-se em promoção da saúde, v.4, n.2. p.30-33, 2008.
  9. FORTUNA, Cinira Magali et al . O trabalho de equipe no programa de saúde da família: reflexões a partir de conceitos do processo grupal e de grupos operativos. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto , v. 13, n. 2, p. 262-268, abr. 2005 . Disponível em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 11692005000200020&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 agosto. 2021.
  10. JAHN, A. C; MAZZONETTO. J; NERIS, G. M. P. L. A Experiência Acadêmica na Atenção Primária à Saúde. Congresso Alas. 2017.
  11. LIBERAL, E.F. et al. Acidentes e danos com escolares: incidência, causas e consequências Jornal de Pediatria .v. 81, n.5(supl), p.155 – 163, 2005. Merhy EE. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. 2ª ed. São Paulo: Hucitec; 2005.
  12. MERHY, E. E. Em Busca do Tempo Perdido: a micropolítica do trabalho vivo em ato. São Paulo: Hucitec. 1997.
  13. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Brasil). Resolução CNE/CES nº. 3, de 7/11/2001. Institui Diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em enfermagem. Diário Oficial da união, Secção 1; 2001.
  14. MISTURA, Claudelí; JACOBI, Caren da Silva; BEGNINI, Danusa; ROSO, Camila Castro; VIEIRA, Michelle Christini Araújo; GEHRKE, Fernanda. ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO CENÁRIO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIACURRICULAR NURSING PRACICE: EXPERIENCE REPORT IN THE SCENARIO OF FAMILY HEALTH STRATEGY. Ciência Espaço e Saúde. 2017.
  15. OSMO, Alan; SCHRAIBER, Lilia Blima. O campo da Saúde Coletiva no Brasil: definições e debates em sua constituição1 The field of Collective Health in Brazil: definitions and debates on its constitution. Saúde Soc. São Paulo, v.24, supl.1, p.205-218, 2015.
  16. OLIVEIRA, L. M. L.; TUNIN, A. S. M.; SILVA, F. C. Acolhimento: concepções, implicações no processo de trabalho e na atenção em saúde. Rev. APS, Juiz de Fora, v. 11, n. 4, p. 362-37, 2008.
  17. PAIM, J. S., & ALMEIDA Filho, N. Saúde coletiva: uma "nova saúde pública" ou campo aberto a novos paradigmas. Rev. Saúde Pública [online]. 32(4), pp.299- 316. ISSN 1518- 8787. Recuperado de http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101998000400001. 1998.
  18. PAIM, J. S.; ALMEIDA FILHO, N. A crise da saúde pública e a utopia da saúde coletiva. Salvador: Casa da Qualidade, p.5-30. 2000.
  19. PEDRS. Programa de Extensão em Desenvolvimento Regional Sustentável: o fazer universitário e as interfaces como território rural indígena Kaingang por meio de ações multidisciplinares. Projeto. Universidade Federal de Santa Maria/RS. Fundo de Incentivo a Extensão [FIEX]. 2016.
  20. SANTOS EM, Kirschbaum DIR. A trajetória histórica da visita domiciliária no Brasil: uma revisão bibliográfica. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2008; http://www.fen.ufg.br/revista/v10/n1/v10n1a20.htm; acesso 12 ago em 2021.
  21. SILVEIRA, Lia Márcia Cruz da; RIBEIRO, Victoria Maria Brant. Grupo de adesão ao tratamento: espaço de "ensinagem" para profissionais de saúde e pacientes. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 9, n. 16, p. 91 <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832005000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 ago. 2021.
  22. SOARES, Sônia Maria; FERRAZ, Aidê Ferreira. Grupos operativos de aprendizagem nos serviços de saúde: sistematização de fundamentos e metodologias. Esc. Anna Nery,Rio de Janeiro , v. 11, n. 1, p. 52-57, mar. 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452007000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 ago. 2021.
  23. SOUZA, L. E. P. F. Saúde Pública ou Saúde Coletiva. Saúde Pública e Saúde Coletiva. 2014.